O maior medo
Abril 22, 2011
Isis Erzsébeth Báthory
Ele absorve-me os medos
Ele rouba-me a alma
Eu sou a serpente por onde quer que ele caminhe,
E eu sou o demónio que ele sempre deseja que eu seja,
Esmaga-me os braços
Parte-me a coluna e cospe-me na cara,
A doença, o ódio, a falta de amor, as regras...
Crava-me os pregos no corpo,
Passa com a lingua na minha pele,
E suja-a com o ódio,
Ele cheira-me o medo,
Faz-me chorar ao seu ombro,
Lambe-me o corpo e a alma, e absorve-os,
Sinto a garganta seca,
Sinto a morte da criança em mim,
Sinto a morte da minha alma e do meu espirito,
Ele absorve-me,
Eu sou a serpente enquanto ele caminha e me absorve,
Ele enfraquece-me os desejos e descobre-me o coração
e absorve-o...